Você sabe o que é o método PDCA?
Na área da saúde é comum prezar pela qualidade dos processos, redução de desperdícios, segurança dos pacientes e atendimento humanizado, principalmente quando falamos em uma unidade de saúde que aplica os conceitos do pensamento enxuto e da metodologia Lean Six Sigma. Além disso, quando falamos em processos é inevitável lembrar da melhoria contínua, ou para ser mais específico, do ciclo (ou método) de melhoria conhecido como PDCA. O Método PDCA é útil na tomada de decisão e pode ser aplicado para fins de controle. Trata-se de um método com quatro etapas:
Planejamento
Execução
Verificação
Ação
Todas essas etapas tem como base o método gerencial de René Descartes, que é composto por um objetivo, meta e plano de ação. Já quanto ao PDCA, na Formação em Yellow Belt – um dos níveis do Lean Six Sigma, este método está bastante presente.
Se você busca saber mais sobre a aplicação das quatro etapas do PDCA na área da saúde e a relação do ciclo de melhoria contínua com a metodologia Lean Six Sigma, basta continuar a leitura!

PDCA aplicado no Lean Six Sigma
A metodologia Lean Six Sigma objetiva eliminar atividades que não geram valor agregado para os clientes finais (pacientes), mas para isso é necessário um profissional formado em algum dos cinco níveis desta metodologia, que vão desde o White Belt, nível básico recomendado para quem atua na parte operacional de uma clínica ou hospital, até o Master Black Belt, tipo de certificação indicada para quem exerce funções na parte estratégica da empresa, juntamente com a alta direção e gestores.
Aqui no blog já falamos sobre cada um dos tipos de certificações desta metodologia. Quando se fala nela, inclusive, vale salientar que é prezado pela redução de desperdícios, padronização de processos e diminuição de erros no seu local de trabalho, tendo como objetivo principal o aumento do valor agregado aos pacientes.
Mas para obter esses resultados é preciso planejar, executar, verificar e trabalhar (agir), quatro etapas importantes que podem ser colocadas em pauta nos projetos de Lean Six Sigma e no PDCA em si. No decorrer de cada uma delas os devidos profissionais passarão pelo mapeamento de processos, a fim eliminar gargalos e desperdícios dentro da sua unidade de saúde, indo até o mapeamento do fluxo de valor (MFV) e adesão de ferramentas assertivas, que contribuam para uma gestão de excelência, que tem o pensamento enxuto (lean) como prioridade.
Dentro do Lean, inclusive, existem 14 princípios que devem ser considerados. Todos se apoiam em quatro conceitos principais, que são:
Filosofia;
Processos;
Pessoas; e
Melhoria Contínua.
Quanto às ferramentas e métodos que essa metodologia preza, podemos citar o PDCA e DMAIC como dois métodos que irão colaborar nos projetos lean e projetos six sigma. O PDCA, em particular, é muito importante para os projetos lean – aqueles que visam a redução de desperdícios na área da saúde e a resolução de problemas comuns, em que as causas-raízes são mais visíveis e fáceis de serem identificadas. No geral este método visa a solução de problemas simples e melhoria de resultados.
Planejamento
A etapa do planejamento é dividida nas seguintes subetapas:
Identificação do problema;
Análise de fenômeno;
Análise do processo; e
Plano de ação.
Para começar, neste primeiro passo é importante definir o problema que deve ser solucionado. Vale lembrar que o método PDCA é voltado para solução de problemas mais simples, em que não estamos falando de problemas crônicos em processos, por exemplo.
Se as causas não forem tão visíveis já seria necessário aplicar o método DMAIC, essencial para metodologia Lean Six Sigma, em especial a formação dos profissionais que têm o nível Green Belt, Black Belt ou Master Black Belt.
Uma dica: aplique o Kaizen ou MASP (Método de Análise e Solução de Problemas) para solucionar os problemas do PDCA.
Execução
Depois de identificar o problema, analisá-lo e desmembrá-lo em problemas menores, torna-se vital ir para execução do plano de ação (voltado para solução do mesmo). Esse é o momento para fazer e botar em prática o plano da primeira etapa. Para isso você já deve ter em mente que ferramentas serão utilizadas, os responsáveis pela execução, objetivo e resultados almejados com o projeto.
Verificação
A etapa 3, de verificação, está voltada para checar se o que foi planejado está de fato sendo feito, quais resultados foram obtidos desde a execução e anotá-los. Uma checklist pode ser feita para monitorar as demandas e o processo, assim como o Trello ou mesmo uma planilha no Excel poderia ser utilizada nesse momento.
Ação
A última etapa é voltada para agir e engloba as seguintes subetapas:
Padronização;
Ações corretivas; e
Conclusão.
Como o PDCA é um ciclo e método de melhoria contínua, após as correções dos problemas é importante revisar seu planejamento inicial, para estar sempre mantendo os bons resultados e andamento dos processos que ocorrem na sua unidade de saúde. Desse modo é evitado que gargalos e outros obstáculos surjam novamente.
PDCA e SDCA: qual o papel de cada?
Um aliado do PDCA é o SDCA. A única diferença deles está na letra S, de “Standart”, em que o foco está na manutenção dos resultados. Para corrigir problemas simples e melhorar resultados temos o PDCA, enquanto para estabelecer manter as melhorias o SDCA costuma ser aplicado.
Benefícios do PDCA na área da saúde: quais são?
Dentre as vantagens que destacamos aqui no blog referentes aos benefícios do método PDCA na área da saúde, estão:
Resolução de problemas comuns;
Melhoria e otimização de resultados;
Aplicação da melhoria contínua em processos.
Se você busca saber mais sobre a metodologia em que o PDCA pode ser aplicado, as ferramentas que colaboram para resolução de problemas e mais, baixe nosso e-book sobre Lean Six Sigma:
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